Laerte A. Peres*

No segundo semestre de graduação em Enfermagem a classe é dividida em grupos, encaminhado-se cada um para uma unidade de assistência à infância ou outra entidade pública (asilos, orfanatos etc). Em 1998 as entidades selecionadas para estágio foram três creches e um centro de assistência à criança e adolescente sem lar.

Este foi um semestre de relativa ansiedade para os alunos porque nestes locais não foi encontrado um profissional de enfermagem atuando em período integral. A compreensão de estar neste local foi um processo lento e indagador que nos levou a refletir o processo saúde-doença e a prática da enfermagem em saúde coletiva. Juntamente com estas indagações estudamos a estrutura da entidade e seu relacionamento com outras entidades assistenciais e serviços de saúde. Foi possível identificar algumas características sócio-sanitárias das crianças que ficavam nas instituições.

No final do semestre os alunos apresentaram algumas propostas para implementar o planejamento de assistência à infância. Foram desenvolvidas várias atividades com as crianças como teatro e outras atividades lúdicas, orientação aos funcionários das instituições e disponibilizando a eles relatórios e apostilas sobre saúde em geral elaborados pelos grupos.