Por volta do 3o mês do desenvolvimento pré-natal, as ovogônias já começam a se converter em oócitos primários. Na época do nascimento, existem aproximadamente 2,5 milhões de ovócitos e destes, apenas 400 se tornarão maduros, os outros irão se degenerar. Os oócitos primários sofrem a 1a divisão meiótica na vida embrionária, porém esta é interrompida e só se completará após atingir a maturidade sexual; e a medida que o folículo amadurece, acontece a ovulação. Este período em que há uma pausa na divisão meiótica, é denominado de dictióteno.
Após a meiose I, o oócito primário terá se desenvolvido em duas células filhas, com o mesmo no de cromossomas. Uma delas conservará grande parte do citoplasma e de suas organelas, tornando-se um oócito secundário. A outra célula filha, o 1o corpo polar, não tem futuro.
A meiose II só se completa se ocorrer a fertilização.
Dessa divisão, irá originar-se um óvulo, relativamente
grande (com a maior parte do citoplasma) e um 2o corpo polar.
A fertilização irá ocorrer, geralmente, até
um dia após a ovulação e, no interior da tuba uterina.
Após a penetração de um espermatozóide, haverá
uma série de eventos bioquímicos que impedirá a penetração
do óvulo por outros espermatozóides. Depois da fertilização,
o núcleo do espermatozóide vai se fundir com o núcleo
do óvulo, tendo, de novo, o núcleo diplóide (2N) de
cromossomas.